Adeus...
Apesar dos desatinos
O erro não foi teu
Nem meu
Talvez do destino
Ou talvez fosse
Um remédio amargo
Com um toque doce
Sobreposto
Nos meus lábios
Camisa que visto
Presa na porta
Sopra vento
Vento sopra
E eu não me dispo
Dessa folha morta
Quanto valeria?
Esse noturno pranto
Esse desesperado grito
Esse monótono canto
Pelas escadarias
Deflagrar a luta
Desfrutar a fruta
Quanto valeria?
Talvez valesse
Um matinal espasmo
A fuga de um drama
O grito de um orgasmo
Dois corpo uma cama
Talvez alguém padecesse
Pro inferno uma passagem
Para o céu uma viagem
Fosse isso o que valesse.
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