Ao assistirmos o agonizar de um "grande amor", independente da razão que o provocou, somos inclinados a aceitar que nossa felicidade também feneceu com ele e que nada mais significa estar vivendo.
Tolos, nós somos!
Tolos e imaturos, por pensarmos assim!
Não foi o amor quem morreu,
o amor não morre.
Morreu uma razão de amar, apenas.
Assim como morre um cravo, assim como uma nuvem condensada se
transforma em chuva e se desfaz.
Porém, essa mesma chuva que caiu se
transmudará em nuvem, um dia, e a queda de um cravo não elimina
a raiz que o gerou.
Nosso coração é como um sol.
Com seu calor nós podemos secar
as lágrimas, suavemente, em lenta evaporação, compondo uma nova nuvem em nosso céu interior.
Nosso coração é também o solo onde nossa sensibilidade aprofunda raízes
em busca de seiva para novas flores.
Porque chorar, então?
Não há razão!
Bom terreno, é o terreno úmido que facilita o trabalho do sol na
formação de novas nuvens.
Sem chuvas não há colheitas... e a queda da flor é razão de força
para o botão que irá desabrochar.
O amor não morre.
Crer na morte do amor é crer na morte da vida
e a vida é imperecível.
O amor é o vôo de fênix no céu interior de cada um de nós.
É renascença, é eternidade.
Lembre-se de seu primeiro amor
Lembre-se de todos os amores que você
viveu até que essas últimas lágrimas fluíssem de seus olhos.
Lembre-se da importância que tiveram em cada fase de sua vida.