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Poesias-->Poema de Natal -- 31/05/2002 - 11:20 (Semi Gidrão Filho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Poema de Natal



No quarto, o parto

é prato no dia.

Nasceu seu filho,

Virgem Maria.

Nas fossas-lojas,

lucros mais.

E, atrás de mesas, caixas, faturas,

contam dinheiro.

Abutres, urubus, carniceiros.;

eis as ações.

Seu filho rende, Virgem Maria,

por mais que pouco, tostões.

Nasceu seu filho, Virgem Maria.

Como tanto outros.

Mas este é puro.

Então é Natal.

Capital, capital.

Estrela d alva não.

Televisão.

Nasceu seu filho, Maria.

E és virgem, santa?

Não deu registro?

Será blasfêmia?

Psiu! Se cale.

A notícia vende:

NASCEU O FILHO DO HOMEM.

E filho de outros?

Só fome.

Nasceu seu filho, Maria santa.

Não liga não.

O obstreta é dos melhores.

É Natal.

Vendas, vendo, vendes, vendo, vendo, veremos.

É Natal.

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