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 | Poesias-->E tu, que já não és? -- 29/05/2002 - 19:46 (Clarissa Borba Batista Macedo de Azevedo) |  |  |  |  |  |
 | Tu é tão chato! 
 Te odeio!
 
 Mas porque tanto desenfreio
 
 ao imaginar-me no teu tato?
 
 
 
 Tens nos lábios a mentira,
 
 És metido – a dar-me ira,
 
 Mas enlevo-me a olhar-te
 
 és para mim a pura arte!
 
 
 
 Corres olhares lancinantes,
 
 teu sarcasmo é assassino,
 
 Mas em meu peito, nunca, antes
 
 houve sonho tão ladino!
 
 
 
 És tu o mais cobiçado,
 
 entre todos, mais falado,
 
 Por isso, já não te quero!
 
 tu és mais do que tolero!
 
 
 
 É perfeito –
 
 aos vazios
 
 Para mim, tu és o eleito
 
 entre os frios!
 
 
 
 Tu és pouco
 
 para o muito que mereço.;
 
 Poderias ter sido tudo –
 
 não foste nem o começo.
 
 
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