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Poesias-->leve como o ar -- 24/05/2002 - 22:54 (maria da graça ferraz) |
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Leve como o ar!
graça de lunnas
Sonhei-me uma vida
sem crueldade
Cenários de nuvens
verdes que nunca
caíam do pé do céu
Sonhei-me um mundo
manso. Um peixe de ouro.
Um árpão de barro. Uma
ânfora com pescoço
de cisne. Mar neutro.
Sonhei-me pedras
roladas - redondas-
perfeitas- num
espêsso de feltro
Hoje- morta da
realidade irredutível
e temida,
não me trago mais
à vida...
Bóio o corpo
nas superfícies sociais
Aos poucos,decomposto-
retalho de gás
pastoso onde
um nome se inscreve-
com tinta de ar-
indelével leve!
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