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Poesias-->AS QUATRO ESTAÇÕES -- 21/05/2002 - 16:34 (Edio de oliveira junior) |
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Vão passando as estações
E ano a ano o mundo se transfomra
De uma mesma forma.
As folhas caem das árvores
(para nascerem as mesmas folhas?)
Vem o mesmo frio nos ombros
Dos mesmos meses
E novos frutos nos cestos
Das mesmas horas...
E tudo vem com um propósito mascarado,
Tudo desafia nossa inocência de conhecer-nos,
Como um quadro criado às avessas,
Pintado pelas mãos de alguém que não sabe pintar
Mas ainda assim se aventura...
Tudo simplesmente termina e se inicia
Tendo como ponto de partida o fim.
Vão passando as estações
E enquanto tudo que existe no muno vai se renovando
Eu percebo que as pessoas que eu amo vão morrendo!
(senão por completo ao menos aos poucos)
Pessoas que as vezes me deram alegria
E que as vezes tiveram alegria,
Pessoas que se entristeceram
E que entristeceram outras também...
Pessoas essas que se emocionaram com a vida
E que de alguma forma transfomaram o mundo.
Tendo tudo isso aos meus olhos só chego a uma conclusão:
“Cada estação da vida me mata uma quantia”
E não sou especial
Mito menos diferente,
Estou simplesmente partindo pouco a pouco,
E transformando algumas pequenas coisas...
Pode ser que algum dia
Eu venha a ter alguma importância para o mundo!
Mas o fato é que isso não importa!
Há uma árvore no fundo de meu quintal,
Ela me diz que esta é a estação dos frutos!
Embora isso pareça algo agradável
Eu me entristeço profundamente,
Vejo que com o passar do tempo
Os frutos envelhecem, caem!
Eu sei que sou mais um fruto do mundo
E que sou um pouco mais resistente,
Mas de nada vale o que eu tenha
Ou o que eu importe....
Eu sei que um dia
Simplesmente cairei.
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