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| Poesias-->27, 28 de Março e 21 de Maio. Noite. -- 21/05/2000 - 21:50 (Fernando Xavier) |
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Apagado, obscurecido.Crepúsculo de mim mesmo.
Padecimento que corrói, desgosto que destrói e que faz doer.
Nada para ficar, nada para sobrar ou sobreviver.
Deixando apenas de existir, desaparecer.
Desfalecer, morrer.
Eu passo despercebido.
Não mais vivo.
Vivo esquecido.
Trancado no meu lar-jazido.
Corpo outrora ativo, agora apenas vazio.
O auto-destruidor e o amigo.
Alguém sempre comigo.
Eu nunca estou sozinho.
Eu sempre junto dele,
Ele, o Vazio.
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