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Poesias-->O RIO E EU -- 20/05/2000 - 20:25 (Paulo de Goes Andrade) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos












O RIO E EU







De branco

Cobria-se o verdor da relva

que se vestia de branco

dos lençóis feitos brancos ao sol.

De seios

enchia-se o rio

que afogava na nudez

de variados seios das lavadeiras

banhistas ingênuas, os meus olhos.



Eu vivi a poluição ingênua do rio.

Banhei-me no rio poluído

De seios limpos.

Meu rio hoje de dejetos

Se esvazia dentro de mim.

Eu choro sem lágrimas

A lenta morte desse rio

Sem lavadeiras ingênuas

Que não se banham

No rio poluído dentro de mim,

Que morre aos poucos.







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