Usina de Letras
Usina de Letras
28 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63674 )
Cartas ( 21372)
Contos (13315)
Cordel (10368)
Crônicas (22592)
Discursos (3253)
Ensaios - (10816)
Erótico (13604)
Frases (52129)
Humor (20224)
Infantil (5674)
Infanto Juvenil (5034)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141124)
Redação (3384)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1979)
Textos Religiosos/Sermões (6422)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Eterno Adeus -- 06/05/2002 - 18:43 (Lucas Tenório) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O Outono descerrava seus olhos

quando a Primavera a tinha por presente.

Doce e inocente, ela sentia e via a tudo,

e surdo era o vento que aos seus cabelos

entrançava.



Com todo zelo, acolhida era uma

sua lágrima quando se via de alma nua.



Era crua, crua a sua inocência,

e a inclemência de seus versos

traziam-na ao reverso de seus sonhos.



Medonho era o amor que levava ao peito,

tristonho e cálido,

já refeito de dores agudas do passado.



Conduzia ao lado um coração insone

e amargurado, a soluçar com o

badalar das horas cheias.



O vazio de sua lembrança

se fazia presente, e ausente

era o ser que balbuciara ao seu ouvido

e mordera ferozmente sua língua.



Um corpo fremente se entregara

em holocausto à renúncia de

uma vida toda.

Este sim, quisera Deus, fosse silêncio.



Com a morte, soava sua querida

sinfonia, os senões de uma vida

pautada na nostalgia do vir a ser,

por um futuro de engano, e por um

gesto lacônico,

de eterno adeus.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui