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Poesias-->Dias de chuva -- 01/05/2002 - 20:54 (Mel Eller) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Entro no bar,

Aquele antro, que estou acostumada,

Mulheres por todos os lados,

Acendo um cigarro, peço uma bebida.

Mas quando olho para o lado, vejo essa criatura

linda, cabelos nos ombros, sorriso claro,

Olhar de menina, tão doce.

Sinto-me inclinada a seduzi-la,

Ofereço um cigarro, uma bebida,

Ela não quis ficar, preferiu as amigas.

Ate pensei em ir embora, mas ela me olhava de um jeito,

Que mexia comigo.

Então, não desisti e perguntei:

Quer dançar comigo?

Ela disse sim.

E ali ficamos a noite inteira abraças, no quentinho

Gostoso, dançando bem devagar.

Seus olhos eram meus olhos, me perdi no seu olhar,

Beijei sua boca, como quem prova o mel a primeira vez

A noite acabou, ofereci uma carona,

Fomos de moto, no caminho, chuva de verão,

Molhava sua blusa branca, seu jeans azul, marcando o corpo.

Não pude resistir,

Ela também não, não disse nada.

Cortei caminho.; ficou só o céu e as estrelas de testemunhas.

Nos beijamos, com tanta vontade sentia meu coração sair pela boca,

Sua língua macia e quente, na minha língua, sua mão no meu rosto,

E aquela pele macia, no escuro, a chuva caia no seu corpo,

Enfatizando suas curvas, toda arrepiada, molhadinha de chuva,

Que eu só queria beijar...

A lua refletia seus olhos, fiquei olhando ela em cima de mim,

Gemendo baixinho meu nome, no fundo a escuridão e as estrelas,

Minha cabeça louca enxergava tudo em câmera lenta, abracei sua cintura,

Beijei seu umbigo e chorei, nem sei porque.

E a chuva não parou um minuto, mas nossos corpos quentes,

Nem sentia, ela veio nos abençoar e assim fizemos amor como nunca.

Quero todos os dias assim, ainda espero por dias de chuva.

Rio 25/02/02

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