Do seu ódio corrompido,
Nasce à justiça, velha certeza
de que eu, irei ver em teus olhos,
o lamento do erro cometido.
Não tenho que rezar , nem orar,
tão pouco esperar, não faço
o menor esforço.
Nos ninhos de cobra
há de chegar o dia em que elas
morderam suas próprias caldas,
presas em seus próprios venenos
se afoguem em minha justiça,
não é justiça do homem,
é justiça de Deus,
tardara, mas jamais falhará.
Rio , 21/03/00.
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