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Poesias-->O Eterno Oscar -- 29/04/2002 - 09:50 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A lavadeira descalça desce a rua pra lavar a roupa. Pode não haver luz, pode não haver o que comer, tão pouco roupa, ou faça sol ou faça chuva.

Com o seu rosto ficado na tina, com as suas mãos aterradas de espumas, entre esfregões, sabão grosso e escovinha ela faz o seu dia. Ela dá esperanças a suas crias.



O andrajo na rua solta voga, esmola, passa fome e não tem memória.

Faz par com qualquer hora, não tem chuva, não tem noite de lua e não tem meio dia.

A sua casa é o inverno, como o verão... Qualquer estação.

Ele morre, vive e percebe tudo sem redenção.



O desempregado encharca o rosto, cansa os pés de andar atrás da esperança, como se andasse com a cabeça sem aquele calvário de preocupações que vão além dele mesmo.

Todos os dias que avançam não se debutam só as vidas, mas tanta ânsia, que quando ele vai-se na pueira dos dissabores a garganta sangra e os olhos enchem de lágrimas.

É o pão que não tem.;

É a vida digna que falta.;

É seus filhos que pedem alguma coisa...



As crianças da praça...

Já não acham graça... Não há mais palhaço, não há mais mormaço, não se tem mãe cuidando.

O dia passa e a mente não é infantil, a droga é quem pariu ,a maldadade que versa, é a mesma que mata de uma certa crença desgraça.



As mulheres não vão mais as escolas. Trocam - nas pelas tabernas, as boites e ruas de esquinas.

Dormem durante o dia e vagam como maripousas na noite a procurar sanar a fome, com suas mortes.



Assim é esse povo em sua caminhada. Uma dor em cada estrada.

Mas na verdade, só querendo ver o raiar do novo horizonte.

Num palco, que não seja um picadeiro. Sejam luzes pro mundo inteiro.



Então parabéns aos políticos,

Parabéns aos monolíticos,

Parabéns a quem vende o País.

Necessitamos de homens, não de aprendiz.

Pois se inssistírmos na ignorância, permaneceremos no erro.

E a nossa punjância, será essa miséria em plena feira.







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