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Poesias-->ANDRAJOS -- 23/04/2002 - 13:09 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O silêncio repousa quieto na garoa que anuncia a chegada do inverno.

É tarde e a senhora mãe, acolhe o menino filho sob as vestes de seu humilde colo.



Há fome.;

Há sede e miséria. E o homem que se ergue no horizonte trás no seu passo a maldade.



Quando nos apresentamos ao progresso. Dos filhos que fomos, nos vemos hoje envoltos em mortalha, cujas mãos atadas, bem que teimam em relutar. Contudo, quanto mais se expressa, mas a mordaça faz calar.



Possesso pergunta-se cade a flor. E em resposta, nem se tem o amor.

As mães estão nas prisões.;

As mãse estão nas casas de pensões.;

As mães nem são mais ouvidas.



E as ruas estão todas largadas, alastradas de medo, escuro e muita confusão.

Não há que um cobertor pra aquecer-nos do frio,

Um pedaço de pão pra nos alimentar,

Uma morada pra nos acobertar.



O fogo queima mesmo sobre a terra.
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