Usina de Letras
Usina de Letras
148 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62401 )

Cartas ( 21335)

Contos (13272)

Cordel (10452)

Cronicas (22546)

Discursos (3240)

Ensaios - (10444)

Erótico (13578)

Frases (50792)

Humor (20073)

Infantil (5485)

Infanto Juvenil (4808)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1377)

Poesias (140871)

Redação (3319)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2437)

Textos Jurídicos (1962)

Textos Religiosos/Sermões (6234)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->ANDRAJOS -- 23/04/2002 - 13:09 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


O silêncio repousa quieto na garoa que anuncia a chegada do inverno.

É tarde e a senhora mãe, acolhe o menino filho sob as vestes de seu humilde colo.



Há fome.;

Há sede e miséria. E o homem que se ergue no horizonte trás no seu passo a maldade.



Quando nos apresentamos ao progresso. Dos filhos que fomos, nos vemos hoje envoltos em mortalha, cujas mãos atadas, bem que teimam em relutar. Contudo, quanto mais se expressa, mas a mordaça faz calar.



Possesso pergunta-se cade a flor. E em resposta, nem se tem o amor.

As mães estão nas prisões.;

As mãse estão nas casas de pensões.;

As mães nem são mais ouvidas.



E as ruas estão todas largadas, alastradas de medo, escuro e muita confusão.

Não há que um cobertor pra aquecer-nos do frio,

Um pedaço de pão pra nos alimentar,

Uma morada pra nos acobertar.



O fogo queima mesmo sobre a terra.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui