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Poesias-->Mercadores da morte -- 19/04/2002 - 02:34 (J osé Ferreira (Zéferro)) |
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Mercadores da morte
18/04/2002
Há no horizonte um revoar cruel
São abutres rondando a humanidade
E o que apavora é o rictus de maldade
Com que adejam manchando todo céu
Sem fronteiras controlam toda terra
Dor e morte espalhando sem piedade
Eles vicejam provocando Guerra
Para lucrar com a sua mortandade
Não são homens, são monstros desalmados!
Da carniça dos irmãos fazem seu pasto
Ao bando vil, cruel e execrado
A paz não caiba jamais no mundo vasto!
E aqui cabe também uma palavra
Ao horror da ciência conspurcada
Como revolta ver a mente feita escrava
Trabalhar pra gerar morte inventada
É triste ver a gente abençoada
Pelo santo privilégio do saber
Prosseguir noite e dia dedicada
Na ânsia insana do horror fazer
A peste que nos pode eliminar
E varrer para sempre a humanidade
O gás, jeito horrível de matar
A inocente presa da maldade
A bomba que já fez a sua história
Ameaça permanente de hecatombe
Ó gênios, onde está a vossa glória
É bem melhor que o mundo inteiro zombe
Da simples inocência do aldeão
Trabalhando a terra noite e dia
Mas guardando bem puro o coração
Do que a vossa ilustrada covardia!
JF Marques
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