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Poesias-->Inspiração -- 19/04/2002 - 00:34 (J osé Ferreira (Zéferro)) |
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Inspiração
16/04/2002
Oh Deuses do Olimpo, Oh vates do Parnaso!
Daí-me a inspiração que busco pra cantar
O fogo do arrebol, o poente sobre o mar
O riso da criança, o velho no ocaso
Daí-me as asas altaneiras da poesia
E elevai este anão ao infinito
Pra que eu não escute do infante o grito
Lá onde a dor maior é a nostalgia
A minh’alma não suporta mais chorar
Tanta dor que o homem espalha em vão
Pra que foi que lhe deram coração
E deixaram de ensinar-lhe a amar?
Eu quero agora cantar só a beleza
Que o Nosso Pai espalhou por toda parte
Daí-me a voz, o sentimento e a arte
Para exaltar esta nossa natureza
Assim talvez eu esqueça a Palestina
Que parece abandonada por Javé
Não desejo mais falar de Nazaré
Nem da morte que espreita em cada esquina
Vou cantar o esplendor da cachoeira
Espargindo o arco-íris colorido
O cantar do sabiá em meu ouvido
A mata virgem banhada em luz inteira
Fazer versos para a rosa perfumada
E solfejos de acalento infantil
Render graças por ter no meu Brasil
Minha pátria, entre todas mais amada.
Mil poemas de amor quero cantar
Exaltando a beleza da mulher
Deixarei o meu convite pra quem quer
Vir comigo construir-lhe um altar
Pois que ela é a beleza derradeira
Que embala e consola o triste bardo
Que caminha carregando o bruto fardo
Da insânia atroz da Humanidade inteira.
JF
marques
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