LEGENDAS |
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Poesias-->Delírio de febre -- 17/04/2002 - 20:23 (Federico Espanha) |
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Sento-me em meio ao nada.;
O vento percorre meus cabelos.;
Um deserto, uma longa estrada,
Findando todos os meus desejos.
Flutuo em sonhos abandonados,
Em vozes que esqueci de enfrentar,
Ah!, e tantos são os mortos amados.;
Um vago desejo, o pescador, o mar.
Escondo-me fronte ao espelho,
Despeço-me do sândalo areal.
Liberto-me da rota de espinhos.
Temor, que mesmo sem enfrentar
Da derrota traz consigo a lembrança
Das noites escuras de quando fui criança.
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