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| Poesias-->quando se sabe -- 17/04/2002 - 00:25 (maria da graça ferraz) |
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Quando se sabe
mdagraça ferraz
Talvez uma manhã-
uma manhã igual a
outra manhã qualquer,
tu me tenhas como
mulher como o vento
que nada separa...
Talvez uma manhã-
uma manhã qualquer-
tu te aproximes como
o mar que tudo dissipa
Talvez uma manhã,
tu aprendas finalmente
como a rosa se acende
ao toque sugerido
do primeiro raio
presumido de sol
Talvez uma manhã,
Tu compreendas
que a rosa nada espera
porque ela sabe o sol
na rendas da noite
Talvez uma manhã,
de um amanhã,
de manhã,
Tu venhas doce e
branco e perdoado
como a essência de
sândalo penetra
o mato .E com suave
escândalo , nada
desperta
Porque o perfume, como
a rosa, também sabe!
Sim, ele sabe!
Que há uma manhã...
um amanhã...uma manhã...
infinitamente!
Eles sabem ! Sabem!
E tudo se cabe numa
manhã qualquer
que nunca acaba
quando nada se quer
e ... se sabe! |
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