Usina de Letras
Usina de Letras
14 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63211 )
Cartas ( 21349)
Contos (13300)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10671)
Erótico (13591)
Frases (51729)
Humor (20173)
Infantil (5600)
Infanto Juvenil (4942)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141302)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A MORTE -- 16/04/2002 - 07:25 (Paulo de Goes Andrade) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




A MORTE





Confesso-me tímido,

Ou, por que não atemorizado?

Para entrar na noite escura.

A noite inexorável, que virá a meu encontro,

Me roubará a um lugar distante,

Onde reina silêncio,

Onde ninguém acorda para ver o sol-nascente

A brilhar o mar de gaivotas barulhentas.

É um instante sem firmamento enluarado,

Sem som de beijos de amor explícito de amantes.



Vou entrar no corredor dos condenados,

Onde o frio glacial quebrará meus ossos.

A morte vai fechar os meus olhos

Para o sono sem sonhos.

Vou caminhar trôpego na direção incerta,

Prestes a rolar num infinito profundo.

Ninguém escutará os meus apelos.

Nada verei nem sequer espectros ambulantes.

Ninguém acordará para meu socorro.

E a cegueira me torturará.

De certo gritarei, mas a minha voz

Se perderá em ecos infindáveis.

Não haverá luz no final do túnel

Para me guiar aos braços da amante,

Há muito adormecida.

A morte me assusta!













Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui