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Poesias-->ENDEREÇO -- 11/04/2002 - 00:34 (Raimundo Cassiano Ferraz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A lâmpada fraca do poste sente inveja da fosforescência branca e forte da lua.



Lá fora passam

homens na rua

mulheres na rua

crianças de rua



cachorros





barulho de coisas: televisão ligada,

rastros de carros acessos,

liqüidificadoresmúsicas



e



movimento.



Em cada casa uma história secreta,



a vida segue seu curso

impregnada de desejos e medos.



Os cachorros pulguentos,

os gatos que mudam as telhas dos lugares,



maruins em bandos do corpo d’água

maré sete vezes desserenada



chuva



o tecido sujo de pedras

da rua

se lava



A boca da chuva engole os sons,



rabisco um desenho

rua estreita,



essa rua não sabe se é rua ou se é beco,

desenho borrado,

anfíbio feito sapo.



a geometria dessa nossa rua é absurda.
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