Segue na pátria amada pensando... Café,pão, arroz, feijão.
Será que amanhã vou conseguir trabalho?
O sinal malfadado da-lhe passagem, enquanto a condução velha e desgarrida pára.
Ele atravessa normal, sem pressa...
Um desgovernado avança,
atropela o cidadão e mata a sua esperença.
Enquanto aglomeram-se ao redor pessoas curiosas, nervosas, humildes, preocupadas... Os filhos e a mulher sem saber irão perceber que o futuro daquela hora é sofrer.;
Enquanto impune perdendo-se entre os comentários, entre às lágrimas das senhoras anônimas, naquela rua, naquele instante, naquela morte ... Mais um condutor,também cidadão, talvez pai...