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Poesias-->Cum nocte illio ... -- 02/04/2002 - 18:34 (J osé Ferreira (Zéferro)) |
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Cum nocte illio...
Marques 02/03/2002
Eu canto a noite
em que nos perdemos
no mar proceloso
da louca paixão.
Do vento o açoite
nós dois esquecemos
sentindo o ditoso
fugir da razão.
A lua sorria
com nossa ventura,
escandalizada
por nosso ardor.
O sangue fervia,
d’insana loucura,
a carne crestada,
sussurros, tremor.
Ali nós juramos,
eterna seria,
a intensidade
da nossa atração.
Não imaginamos
que logo viria
a infelicidade
da separação.
E hoje distante,
sofrendo a saudade,
recordando a noite
da entrega total.
A cada instante,
que infelicidade
eu sinto o açoite,
lembrar é meu mal.
JF
marques |
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