Amar ao próximo sobre todas as coisas e a liberdade como a si mesmo.
Amar ao próximo e assim amar a natureza que nos dá nascimento, vida e morte.
Amar ao próximo como a Deus, porque em todos os seres existe alguma coisa Divina.
Amar ao próximo sobre todos os "deuses", porque são esses milhares de crianças perdidas que precisam realmente do nosso amor.
Amar ao próximo para sempre, mesmo àqueles que não nos amam, porque a terra está ainda povoada de ignorância e cada um só dá o que consegue.
Amar ao próximo como às rochas, às plantas, aos animais e a todas as coisas que alimentam os nossos irmãos, porque a vida vem da vida, e o nosso corpo alimentará um dia as pedras, as palmeiras e as gaivotas.
Amar ao próximo como à atmosfera, essa fina película entre o chão e as estrelas, onde vivem os homens, as coisas e os pássaros que são os grandes símbolos da suavidade.
Amar ao próximo como a todas as águas, as nuvens, os picos gelados das montanhas, as nascentes, os rios, e os mares, porque o Planeta está ficando deserto.
Amar ao próximo como ao fogo da consciência, filha da inteligência e do conhecimento, para que possamos modificar o mundo antes que seja tarde demais.
Amar o futuro e compreender que o "próximo" é também quem ainda não nasceu.
Amar a si mesmo sinceramente, porque quem não se ama, dificilmente vai ser capaz de amar a Deus, as coisas e ao próximo.
E finalmente, quase que de brincadeira, que o "próximo" seja qualquer pessoa...
...como se existisse uma fila enorme de desconhecidos do lado de fora, e você abrisse as portas do seu coração e chamasse: