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Poesias-->Meu Grande Amor -- 01/04/2002 - 21:07 (Francisco Assis de Freitas) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Amo esse sangue que seu corpo circula,

Amo-te como andas e quando ficas,

E perto ou longe te amo e não calculo

Quanto amo a carne que a sua febre agita.



Amo quando te vejo e quando penso,

E amo ainda mais quando se aproxima,

Amo-te desacordada e quando se anima,

Com a fúria do desejo e com meiguice.



Amo-te com um amor quase infinito,

Mesmo que de mim fique distante,

Amo-te até nas imagens que repito,

Amo-te a vida inteira e nesse instante,

E no meio da multidão estás sozinha,

Poque te amo com o seu amor constante.



De tanto te amar, já se sente minha,

Ainda quando estejas mais confusa.

Por eu te amar não podes ser mesquinha,

Nem nunca se tornará a velha musa.



Com aquele sorriso que o pranto inunda,

Amo-te ainda que louca no hospício,

Se tanto te amo, amar-te é meu ofício,

Na terra, no céu, em qualquer mundo.

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