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Poesias-->Outra Parábola -- 31/03/2002 - 12:51 (O Connell José T. de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Até aqui, tudo bem

Caminhei sobre águas turbulentas

E não afundei

Apesar do choro compulsivo daquela criança

Que ali agora jaz, morta de fome.



Foram verbos desperdiçados, sacanagens

Em quartos imundos

Com mães em decomposição,

Mulheres universais e pobres.



Lembra-me uma passagem:

Anjos do bem, limpos e motorizados,

Riam com todos os dentes, abraçavam-se

Alegres e fartos sob o sol e céu importados.



Do outro lado da rua, da praça,

Seja lá onde for, mais próximos dos ratos

E do remorso, anjos do mal,

Rotos e de pés no chão,

Vasculhavam o lixo, lambendo os dedos

Ensebados, envergonhando o pessoal.



Apontei para os porcos

E entendi que aquele momento de semelhança étnica

Se estenderia infinitamente.
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