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| Poesias-->Bem Ao Largo -- 22/03/2002 - 16:00 (José Ernesto Kappel) |
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Encruzo e passo,
remedio o laço,
faço de conta
de três largos.
Sou ágil e compasso,
sou flecha e não afogo,
sou mecha e não roço.
Se postigo é porque posso.
Se sou vasto
é por causa dela
que nem tanto passou
ao meu largo
e me deixou
descompasso.
Hoje, rezo na fossa
por ela querer
me deixar ao largo,
bem posudo mas sem rumo,
bem postado, mas sem ela.
Hoje, repasso,
mas isso foi lá no século 19
hoje procuro ela
na hora vinte e nove,
quando nós nem tínhamos
ainda,e qual,
nascidos só prá nós.
Hoje ela vive lá
e eu aqui.
Encontrar só no impossível
beijar você,
até vontade tive
mas tudo, tão longe
e tão difícil.
Viva mulher!
Eu inicio aqui
e minha vida
morre assim!
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