Nove meses sofrendo com ternura,
Gerando com seu sangue uma outra vida,
Que, por certo, co´ amor foi concebida
Nessa vontade meternal tão pura.
Ela é Mãe. Muitas vezes esquecida,
Chora sozinha a sua desventura:
O filho que era seu, com amargura,
Concedeu à mulher desconhecida.
De há muito que se fala da grandeza,
Do altruísmo, do amor, da fortaleza
Dessa heroína que nos deu à luz.
É p´ra ela toda a minha reverência,
Porque soube sofrer com paciência,
Sentindo, alegre, o peso de sua cruz... |