O ar que eu respiro, caminha
lentamente pelos meus poros,
ultrapassa a pulsação.;
depois viaja pela cabeça,
toca os meus pulmões
e bloqueia o meu coração.;
resta apenas o sentido,
porém, existe um germe
que me consome
e que a cada momento
retira um pedaço
de mim – depois o devolve,
com sutileza.;
esse germe,
habita nas profundezas
da minha fraqueza
e nesta rotina,
vai me debilitando o corpo.
entretanto,
há momentos que ele cede,
mas por pouco tempo,
às vezes resta uma dúvida
que nem mesmo ele consegue resolver.
FE
|