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Poesias-->O Colosso Operário - 8 - 9 - 10 -- 11/05/2000 - 13:06 (Itabajara Catta Preta) |
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O COLOSSO OPERÁRIO
VIII
A mesma honesta mão com que planta o alimnto,
lança a jangada ao mar, a nave na amplidão,
da pedra bruta faz glorioso monumento
a que mistura a massa: alvenaria ou pão.
Honesta mão que vence o adverso elemento,
o rigoroso inverno, o cálido verão,
o incêndio que devora, o enfurecido vento,
terremoto, avalanche, raio, inundação.
Do que traça o alfabeto e o transmite à criança,
do palhaço que ri, mesmo na ânsia dorida,
do que canta a canção eterna da esperança...
Do Homem, construído às mãos do Criador,
que, cumprindo o seu dom de eternizar a vida,
levanta sobre a terra o lar que abriga o amor.
IX
Levanta sobre a terra o lar que abriga o amor
da família cristã - o lar puro e fecundo
que da Pátria sustenta osagrado penho
de o Homem conduzir è redenção do mundo.
E, tendo o mesmo "elan".; e tendo o mesmo ardor,
cava na terra seca o líquido fecundo
com que possa saciar o vesano furor
da lande sequiosa - e cultivar o mundo.
Com seu trabalho ativo, incansável, constante,
a flora, a fauna e o reino mineral sustenta
- ecológico herói, da natureza amante.
E pra cada mister, zeloso, a mente atenta,
do melhor material, tomado a seu talante,
é ele quem fabrica a própria ferramenta.
X
É ele quem fabrica a própria ferramenta
com que aumenta o vigor de sua própria mão.
É quem faz, da cartilha, a ciência que inventa,
quem faz, do tronco, a roda.; e, da roda, o avião.
É quem amassa o barro e a imagem representa
do Cristo, que nos deu do Amor a Redenção.;
que o equilíbrio da terra em seu eixo sustenta
e a nave espacial dirige na amplidão.
Filho da natureza, irmão da terra, pai
do trigo e do cereal que é seu próprio sustento,
companheiro do sol quando vem e se vai.
E, depois da jornada, assim que finda o dia,
em busca do repouso a obter novo alento,
é quem aplaina a estrada e põe a hospedaria.
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