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Poesias-->TEMPESTADE -- 17/03/2002 - 12:50 (Tânia Cristina Barros de Aguiar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
quedo-me

para sentir a tempestade

esse universo em furiosa festa

me toma inteira

sinto-o vibrar

acompanho a trajetória da tormenta

- luz e som

os vidros soam, balançam

minha casa toda, como eu,

responde



não tenho medo

é como pudesse correr ao seu encontro

é como a fúria fosse

um diálogo apaixonado

que a tudo estala, vibra,

clareia e grita

- fina sintonia com a vida,

energia que anima e nutre,

arremessa-me nos braços do universo



há música nessa fúria,

há um perfume, umidade, movimento,

uma sinfonia amorosa,

uma tragédia.



-depois do ápice,

doce quietude



a tempestade é como um jogo da paixão



acendi velas pela casa toda

enchi a taça

e agora

quieta

envolvo-me no silêncio





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