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Poesias-->O Colosso Operário - 6 e 7 -- 08/05/2000 - 06:05 (Itabajara Catta Preta) |
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O Colosso Operário
VI
Do progresso ele só tem o merecimento,
que o constrói com sua mão, amor e sacrifício.
A fadiga e o suor é sua vida e sustento,
a honradez no trabalho é seu lema de ofício.
A obra a construir força lhe dá e o alento
e é seu sonho-ideal, desde o esperado início.
Nela encontra o prazer, nela encontra o tormento.
É sua arte, seu pão,sua ambição, seu vício.
E, enquanto vibra o malho, ou a serra ressôa,
enquanto na fornalha a fagulha crepita,
sua consciência em paz ouve a voz que o abençôa.
Sem ambição de ter o de que é fazedor,
só no modesto lar seu coração palpita...
Quem a Pátria constrói na paz, com seu labor.
VII
Quem a Pátria constrói na paz, com seu labor,
levantando o troféu de um futuro de glória
e que vê proclamar, no seu gesto de amor,
o nome de um "herói" que lhe rouba a vitória.
Quem, pelo pago vil de um pão parco e insabor,
reduzido à servil condição de um escória,
prossegue em seu ideal com mais força e vigor,
palácios levantando e produzindo História.
E ara os mares, e rompe a intricada floresta,
escala os picos nus, escava a grota funda...
e de capim re cobre a sua casa modesta.
Artista ignorado e humilde em seu talento,
não percebe o valor da própria mão fecunda:
a memsa honesta mão com que planta o alimento!
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