Usina de Letras
Usina de Letras
31 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63698 )
Cartas ( 21374)
Contos (13318)
Cordel (10371)
Crônicas (22595)
Discursos (3253)
Ensaios - (10821)
Erótico (13604)
Frases (52149)
Humor (20225)
Infantil (5679)
Infanto Juvenil (5038)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141140)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6424)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Seixos de Março -- 06/03/2002 - 10:31 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
São desejos meus, extrovertidos,

que formam casulos de desamparos,

e ordenam a imediata retirada

dos meus avessos e parecidos.



Formo par de descalsos,

é meu entrevero na guerra particular,

entre a flor que adorna

e a rosa que alço!



De vez sou assim:

cégulo e armênio,

sem causa própria.

Pois não!Só ardem em mim!



Sou vista grossa mas não

entorto.

Sou parte da paisagem

mas não choro!



Cadê você?

Perdida de novo

dento do espírito calvo?

Largada dos bons deuses

que a toda hora renovo?



Se partiu, foi de graça,

ninguém pediu.

Alma universal vive agruras

de um tempo que já revivi.



Borda em mim seu espaço.

Não custa costurar o perdão:

ele tem duas alças,

um cálice de vinho,

e uma ombreira

de vidas,

que já morreram,

mas no meu corpo de aço,

renascem vindo e indo.

É a agonia dos seixos de março!



Me deixa cambaleante

de sentidos.

Sou pouco, mas enfraquejo,

ao saber que perdi arrependido

um único beijo dado por amor

-Ai! Basta! Arquejo!

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui