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Poesias-->O Colosso Operário 4 e 5 -- 07/05/2000 - 08:52 (Itabajara Catta Preta) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O COLOSSO OPERÁRIO

IV

Trabalhando a cantar, ao sol, à chuva, ao vento,

na beleza viril de seu pleno vigor,

traz na calosa mão seu sagrado instrumento

com que a Pátria constrói no seu vário labor.



O escopo com que talha o grande monumento

do progresso, na paz, na esperança e no amor

chama-se malho ou toga, esforço ou pensamento,

é pena e é pincel, e é ideal, suor.



É rede de São Pedro, à pesca e apostolado.;

é colher de pedreiro, é forno,pá, formão,

é martelo e bigorna, é bisturi, machado,



igara, caravela, aeronave, trator.

é nave espacial, carroça, caminhão...

O Colosso Operário, o herói trabalhador!

V

O Colosso Operário, o herói trabalhador

incansável na luta, invencível parceiro

da própria natureza a que aumenta o valor,

é plantador na enxada e, na foice, ceifeiro,



é oleiro, é marmorista, é pedreiro e pintor,

é músico, pastor, lenhador e ferreiro,

mestre-escola, lixeiro, enfemeiro e doutor,

marceneiro, engraxate, escritor, jangadeiro...



É panificador, bombeiro, eletricista,

criado-de-servir, motorista, bancário,

caixeiro-de-balcão, carteiro, eletricista...



Em toda lida honrosa em que tira o sustento,

sem orgulho e avidez... e sem ser mercenário,

do progresso ele só tem o merecimento...







XIII

Do cosmos infinito, ao pélago profundo,

na infinita amplidão, no encapelado mar,

da gruta escura e vã ao píncaro jucundo,

senfas ínvias vencer, rudes penhas galgar.



Onde houver no universo um garimpo fecundo

de calcáreo ou metal promissor a brilhar,

matéria destinada à construção do mundo,

riqueza destinada alindes conquistar,



põe o invicto herói seu poder criador.

Em tudo quanto nasce, o que vive, o que morre,

seu saber, seu cuidado, o interesse, o lavor



sua dor, seu prazer,a tristeza, a alegria.

E no sol, e na chuva, e no vento que corre,

põe a marca viril de sua engenharia...

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