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Poesias-->O Colosso Operário - 2 e 3 -- 07/05/2000 - 08:40 (Itabajara Catta Preta) |
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O COLOSSO OPERÁRIO
II
Ei-lo, forte, de pé, glorioso monumento
o novo semi-deus que eleva a humanidade
do lodo às amplidões, do abismo ao firmamento,
dando ao seu tardo pé do vôo a faculdade.
Seu milagroso dom, seu mágico talento
de vara-de-condão tem a capacidade
e na escolha feliz de seu próprio instrumento,
da enxads faz o pão.; do remo, a liberdade.
Mal a pedra lascou, e edificou o mundo.
e às estrelas chegou, mal soprou a fornalha,
arrancando o progresso ao trabalho fecundo.
Do que planta e cultiva, ceifa o que é melhor.;
mil riquezas esparze... e só come migalha,
sem camisa e fliz.; banhado de suor.
III
Sem camisa e fliz, banhado de suor,
campeão sem troféu, sem aplauso e sem glória,
o pão, o teto, o lar é o salário melhor
que do trabalho são representa e vitória.
A arma forte que vibra é seu poder maior
e que jamais destrói.; antes, constrói a História.
A enxada, a cartilha, o compasso, o trator,
guindaste.; a pena.; o malho.; a fala persuasória...
O embate do machado, o motor que trabalha,
o carro do boi manso, a forja retinindo
é marcha do progresso em que o labor se espalha,
noite e dia a vibrar, sem parar um momento.
O herói trabalhador,sempre a postos, sorrindo,
trabalhando a cantar, ao sol, à chuva, ao vento.
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