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Poesias-->URTIGAS -- 27/02/2002 - 20:17 (Djalma Monteiro Pinto Filho) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
URTIGAS

(Djalma Filho)





Nunca falei de flores em meus poemas,

mas cocei-me com as urtigas,

mijei em cima das pernas

e das palavras com ardor de mato.



Nunca contei às flores, em meus poemas,

do trivial banal de todas elas

sempre com jeito de mesmo cheiro

acostumadas a janelas desvirginadas.



Como poderia modificar o humano hábito de suar

e mostrar a todas as flores o cheiro da pura poesia?...



Elas estão fechadas,

irredutíveis, dentro de mim

caladas, desumanas e visíveis.

Elas estão incomodadas

pelo hálito da palavra agreste:

assim como as urtigas do mato.





















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