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Poesias-->Faina da Descosedura -- 27/02/2002 - 08:38 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sou faina diária,

perco pelo laço,

ganho na postura,

empato como despreparo,

mas divido com os párias.



Sou trama marcada,

apoio de ombros,

que são sombras,

e dúvida de todos:

lá onde o sol se

põe

em arcos dourados

e filetes de luz.



Tenho achados

e perdidos em meus

braços.

Argos

de palha e flâmula

dos arrependidos.



Tenho viga de aços

atropelando

meus sonhos que,

se envolvem com alguém

mais,

que se oculta

em portas ocupadas.



Na faina dos perdidos,

me coloque em primeiro

lugar.;

tenho folga para pensar

e todo amor para ganhar

ou,avesso-rei,deixa prá lá.



Na minha faina

não ganho dos

perdidos:

eles são mais audazes,

e eu só engantinho

nas centenas de

ocasos.



Sou sobras e faino

minha alma

no doce pensar,

na fácil graça

que em sua face

desponta,

para o amigo fácil.



Sigo agora sem laço

para o lado dos esquecidos.



Se quiserem,um dia,

visitem este parque:

ele faz parte de minha trama:

da faina da descosedura,

onde todos pisam até com

muita arte.



Mas não sabem que,no fundo,

eu me guardo lá:

na eterna trama da descosedura !











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