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 | Poesias-->SIMPLESMENTE  RACIONAL -- 26/02/2002 - 21:23 (António Torre da Guia)  | 
	
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Pensei que tinhas morrido 
  e então fingi morrer... 
  acordei estarrecido 
  ao saber que estavas vivo 
  voltei pra trás a correr! 
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  Aleixadas, ao jeito de ANTÓNIO ALEIXO 
  Sublime poeta-chão da língua portuguesa 
  Guardador de cabras a engraxador de sapatos 
  No termo da sua vida mal sabia ler e escrever. 
 
 
  TROVA DA MEDITAÇÃO 
 
 
  Entre crentes e ateus 
  A descrença é evidente 
  Porque acreditar em Deus 
  Só dá crédito a quem mente. 
 
 
  Quem sofra perseguição 
  Não tema nunca a verdade 
  Que lhe abrirá à razão 
  As portas da liberdade. 
 
 
  As cruzes foram e são 
  O símbolo do sofrimento 
  Que vive por ilusão 
  Nas teias do fingimento. 
 
 
  É preciso dissipar 
  A fingida humanidade 
  Dos que querem transformar 
  A mentira em verdade. 
 
 
  Todo o ser humano tem 
  o sentimento da fé 
  mas isso, avé, amén 
  cada qual sabe o que é. 
 
 
  Velho cego, surdo e mudo 
  Produto duma inventada 
  Deus só não é quase tudo 
  Porque tudo não é nada. 
 
 
  Até o Fado carrega 
  Uma cruz triste e cansada 
  Quando a mentira lhe nega 
  A verdade consumada! 
 
 
  ------------------ Torre da Guia ----------------  |  
 
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