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Poesias-->Perpendiculares -- 24/02/2002 - 01:10 ( Marcello ShytaraLira) |
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Perpendiculares
Vejo adiante sempre uma reta
Mas nem tudo vejo nesta aresta
Imensa, infindável... inalcançável
Nesta reta projetam-se diferentes perpendiculares
Atuando sobre mim tua força centrifuga...
Quando dou por mim, já cruzei fronteiras ímpares:
Essas de habitante único
Que vive em planos diáfanos
Sim... São vários planos, mesmo!
Quando enfim chega a nossa intersecção
Percebo...
Estamos mais longe, vivendo a esmo...
Ele se vai com seu insano dialeto
Viro-me ainda para fita-lo
Penso...
“Há muito que dele desistiu a morte”
É neste momento que grito ao forte!
—Porra! De que me serve amadurecer,
Pois, quando me torno erudito.;
Relaxam-se meus músculos?
Sigo também em meu dialeto insano...
Imaginando o quanto melhorar podia
Se ao jovem pudesse levar
Toda essa minha ciência
Mas minha estrutura física
Mascara minha juventude empírica
Afastando-o de mim...
É por isso que sigo caminho este
Buscando encontrar oval neste
Minha pedra filosofal!
Enquanto isso a engrenagem viva
Continua em sua rotação permanente
E novamente tudo se repete...
Shytara
22/07/00
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