LEGENDAS |
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Poesias-->QUARTA DE CINZAS -- 02/05/2000 - 12:09 (Antenor Ferreira Junior) |
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E volto.
E envolto na saudade, e na dor.
Me revolto.
E no vulto da cidade, o cinza.
Da quarta, a lembrança.
Do som, o silêncio latejante.
Da rua onde dormem as crianças.
Não existe brisa, só a bruma.
No vai e vem... uma a uma.
Cada qual no se andrajo.
Caminham de mãos dadas.
Não há fome, só ausência.
Nas ruas dos enfeites negros.
Não há mais plumas, nem cetim.
O palco se foi, se vai.
Fantasias? Passarelas? Danças sem fim...
E do triste carnaval.
Só as sobras, só as sombras
Desenhadas no quintal... de cada alma
A espera de mais e muitos dias.
Para te ver chegar e tentar fingir ser feliz.
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