Usina de Letras
Usina de Letras
163 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63660 )
Cartas ( 21369)
Contos (13314)
Cordel (10367)
Crônicas (22591)
Discursos (3251)
Ensaios - (10811)
Erótico (13604)
Frases (52114)
Humor (20221)
Infantil (5671)
Infanto Juvenil (5033)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141119)
Redação (3383)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1979)
Textos Religiosos/Sermões (6420)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Poema da seca -- 17/02/2002 - 20:14 (Marly de Castro Neves) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos














Poema da seca







A terra partida ressequida, desidratada

Estruturada para receber a dor de um povo

Sofrido, angustiado, geração esfarrapada,

Retrata a dor, o sofrimento, onde nada é novo.



Os sulcos diferenciados, como as células epiteliais,

Fundos como as rugas de sua gente tão sofrida

Vão se abrindo, chorando a água para os mananciais.

E o povo místico aquieta seus sonhos na sua triste lida.



Não há preces, não há esperanças, só desilusões.

Surge o sol, surge a lua, o mundo gira e o povo sofre.

A cada instante ouve-se os gemidos e indagações.



Não há mais lucidez, a indiferença é que traz a morte.

Unidos, bebendo do mesmo tacho, desfalecem.

Enquanto uns bebem vinho, outros não têm a mesma sorte.





Marly de Castro Neves

30/06/01



















Poema da seca







A terra partida ressequida, desidratada

Estruturada para receber a dor de um povo

Sofrido, angustiado, geração esfarrapada,

Retrata a dor, o sofrimento, onde nada é novo.



Os sulcos diferenciados, como as células epiteliais,

Fundos como as rugas de sua gente tão sofrida

Vão se abrindo, chorando a água para os mananciais.

E o povo místico aquieta seus sonhos na sua triste lida.



Não há preces, não há esperanças, só desilusões.

Surge o sol, surge a lua, o mundo gira e o povo sofre.

A cada instante ouve-se os gemidos e indagações.



Não há mais lucidez, a indiferença é que traz a morte.

Unidos, bebendo do mesmo tacho, desfalecem.

Enquanto uns bebem vinho, outros não têm a mesma sorte.





Marly de Castro Neves

30/06/01





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui