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Poesias-->SOCIALISMO -- 17/02/2002 - 19:35 (medeiros braga) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O SOCIALISMO





Há quinhentos anos nascia

De Thomas More a“UTOPIA”

Com a força de Prometeu!...

Da tinta do ineditismo,

Se regava o socialismo

Que no mundo floresceu !



Saudados por serem lógicos,

Os socialistas “utópicos”

Começaram aparecer...

A França se fez celeiro

Pondo em prática primeiro

Blanc, Simon, Fourrier !



Mas, o inglês Robert Owen

De posição sempre jovem

Transformou todo seu malho

Em um complexo operário

Reformulando o salário

E a jornada de trabalho !



Fourrier, com seus critérios,

Implantou os “falanstérios”,

Que eram terras coletivas.

Com blocos de moradia,

Com conforto e regalia

Às famílias produtivas!



29





























Mas, o sonho dos utopistas

Era o triunfo realista

Com o fim da propriedade!

Descoberto o objetivo,

Dos reis o ódio agressivo

Se voltou com insanidade!





Também aquele processo

Que fervilhava o universo

Não fora fruto do acaso!

Foram muitas tentativas

De lutas intempestivas

Contra o egoísmo, o atraso!





Foram esses os movimentos

Marcados de enfrentamentos...

Discursos, reflexões !

Muitos homens idealistas

Deixaram no mundo escritas

Grandes interpretações!





Simon invertendo valores

Disse: se os trabalhadores

Deixassem de existir ...

Que seria do banqueiro,

Do industrial, do usineiro,

Do seu lucro e do porvir!?





30





























Porém, pensou: se a inversão

Se desse com o patrão

Que tivesse de sumir?...

Que seria do operário,

Sua jornada, seu salário,

Seu ânimo pra produzir !?





Calmo e triste, concluía

O quanto o operário valia

No processo de produção!...

E quanta injustiça havia

No divisor que extorquia

Todo lucro ao seu patrão!





Jean Rousseau defendia

Que a vontade da maioria

Ditasse as regras gerais.

Consciente da verdade,

Ciente da liberdade

E dos direitos iguais !





Afirmava em claro tom

Que o homem nasce bom

E a sociedade o corrompe!

Que a força cria os escravos,

Faz covardes muitos bravos,

E a liberdade se rompe!





31





























Ricardo, bastante enfático,

Como economista clássico,

Dizia que a burguesia,

Numa avareza incontida,

Ganhava, fácil, à medida

Em que o operário perdia!





Já William Peety dissera

Que só o trabalho e a terra

Podem riquezas gerar...

Que a fortuna fiduciária

É clandestina, usurária,

Não conhece pátria ou lar!





Toda essa luta sucinta

Custou o sangue e a tinta

De muitos Marx e Engels...

De Che Guevara, de Brecht,

Trostsky, Amazonas, Prestes,

Gregório Bezerra, Lênin !





É fruto da luta incomum

De Luxemburgo, Proudon,

De Mao-Tsé-Tung, Neruda...

Do poeta Maiakovski,

Do educador`Plekanov,

Onde deram grande ajuda!





32





























Marx e Engels insistiriam

E ao socialismo abririam,

Com idéias tão brilhantes,

A ciência que viria

Se impor à ideologia

Das elites dominantes!





E despertando-se as massas

Que acorriam às praças

Pra resolver seu impasse...

O operário descobria,

Pelo confronto, que havia

A velha luta de classe !





A história do homem, faz-se

Presente a luta de classe,

Sua extrema antagonia!...

Amos e escravos em atrevos,

Senhores feudais e servos,

Proletários - burguesia!





Em todas fases da história

A luta contraditória

Entre empregado e patrão,

Sempre existiu, e acirrada,

Devido à extorsão forçada,

Aos maltratos, à opressão!





33





























A mão-de-obra do escravo,

Do servo – com tal agravo

E do operário – hoje em dia...

Sempre foi ela explorada

Ao não ser remunerada,

Ao não ter a mais - valia!





O agravamento das crises

Em repetições, e as reprises

De sufoco e humilhação,

Vão induzindo o operário

Da cidade ou meio agrário

Para a luta e insurjeição !





O instrumento pedagógico

Que é o aparelho ideológico,

Tão usado com precisão,

Não mais será decisivo

Quer seja ele repressivo,

Ou mesmo a persuasão!





É uma questão dialética!...

Toda essa prática maléfica

E injusta da produção...

Faz o sistema epiderme,

A levar no bojo o germe

Da própria destruição !





34





























Nem mesmo a nação yanque

Conseguiu deixar estanque

A sua miséria social ...

Mesmo sendo tão avançada

Nas técnicas, nas rapinadas

Como abutre mundial !





Daí, impedir, quem há – de?...

Que uma nova sociedade

Venha suprir esse abismo?...

Não há quem evite!... virá

E sem burguesia!... será,

Na certa, o socialismo !





Somente o socialismo

Com grande coletivismo

E maior conscientização

É capaz, com forte apego,

De vencer o desemprego,

A miséria e a corrução!





Tão – só, do socialismo

Renascerão o humanismo

E a honra do cidadão!...

Ressuscitando a esperança

De vida com segurança,

Com saúde e educação!





35





























Só através do socialismo

Sucumbirão o entregüismo

E os prejuízos à nação !

Campo e cidades, ativos,

Tornarão mais produtivos

Os meios de produção .





Somente o socialismo

Pode vencer o abismo

Gerado das extorsões...

De se impor ao capital

Contra a troca desigual

Que se dá entre nações!





Companheiros, combativos,

De todos os países, uní-vos

Nessa luta redentora!...

Ela é quem, como instrumento,

Vai por fim ao sofrimento

Da classe trabalhadora!





















36



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