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Poesias-->O MARCENEIRO E O CHAVEIRO -- 17/02/2002 - 11:30 (Luiz Gonzaga Neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




O MARCENEIRO E O CHAVEIRO





A primeira porta dava para um vale,

guardião do embrião do sonho.

Com silêncio agudo de véspera,

um vento veio e a trancou.



Da segunda avistava-se um céu de mãos,

descanso de armas,

apenas mesas de artesãos.

Veio a fome por terras e fechou este portão.



A terceira anunciava saídas para o espírito,

colocava o olho no tempo.

Veio um rio de espelhos

e cerrou este pórtico de ilusão.



Com as três portas fechadas,

o homem não tem salvação:

apenas constroem-se chaves e janelas

ao lado de cada uma daquelas portas.









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