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Poesias-->AMOR DEMENTE -- 16/02/2002 - 19:30 (IVAN LUÍS CORRÊA DA SILVA) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
AMOR DEMENTE











Amei

como ninguém amou,

nem Romeu

nem Julieta,

viveram um apego

maior que o meu

e o seu.





Amei

como se aquele amor fosse

o ar que eu respirava,

como fosse a vida

da vida minha,

como fosse o derradeiro

resquício de esperança.





Amei

com a demência de quem

imerso busca a superfície.;

com tamanha violência

que sufoquei o amor,

fiz tornar efêmero o

que era para ser eterno.





Amei,

pelo mundo não passei inutilmente.



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