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Poesias-->As Vozes do Cerrado -- 29/04/2000 - 19:03 (Humberto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
"Em nome de todas as plantas -

creiam, somos tantas -

de todas as aves e animais

e também dos minerais ...



Somos habitantes,

neste mundo itinerantes.;

temos um grito contido

que precisa ser ouvido.



Há muito tempo passado,

antes do homem haver chegado,

a vida aqui se fez presente

em harmonia com o ambiente.



O ritmo da natureza

seguíamos com certeza -

os encantos do cerrado

eram o nosso aprendizado.



Frente ao homem poderoso,

que avança impetuoso,

somos insignificantes,

meros coadjuvantes.



Sua sede de riqueza,

não tem limites de grandeza.;

beber a água da nascente,

o verdadeiro nutriente,

é, em sagrado ritual,

na existência o essencial.



Presenciamos estarrecidos

os seus passos ensandecidos -

jazem os solos aniquilados,

em desordem ocupados.



Porém vai um alerta :

amanhã, em hora incerta,

será cobrada a fatura

da insensatez e da loucura.



Por acaso imaginam

que a sentença que assinam

não trará conseqüência

com tamanha violência ?



Destroem a nossa morada,

que para vocês não é nada.;

tornaram-se uma ameaça,

que a vida despedaça.



O tempo está escasso,

apressem o seu passo

para o desvairio conter

e no caos não perecer.



Olha-nos com mais amor,

considerem nosso clamor.;

somos os seus antecedentes,

humildes remanescentes,

seres algo primitivos

mas que também somos vivos.



Estendam as suas mãos,

abracem os seus irmãos.;

estaremos reunidos,

em comum agradecidos,

na vigília solidária

para nova ronda planetária.



Em nome de todas as plantas -

creiam, somos tantas -

de todas as aves e animais,

e também dos minerais ! "



Brasília, 20 de Outubro de 1999
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