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Poesias-->ARCO -- 15/02/2002 - 19:07 (Luiz Gonzaga Neto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




ARCO





incide sobre o arco

um silêncio atento.

meia-lua, mão, marco,

quieta face no vento.



lento sopro de ilhas,

expiação nas quilhas,

abrir e fechar de águas,

suspiros nas espáduas.



até liberto o dardo,

há uma parábola em curso,

mínima em seu surto,

aferir céus, seu fardo.



há um viver no disparo,

do fio teso à bala inerte,

inscrições no claro aro

do átimo que não se perde.



desferido o silêncio,

pulverizada a asa

no entorno onde vaza

o azul do oxigênio:



lá onde os peixes vadiam,

junto ao sopro das ilhas

e às expiações das quilhas,

e tecem no sal qualquer ventania.





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