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Poesias-->chave -- 09/02/2002 - 23:40 (maria da graça ferraz) |
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Há, em mim,
um estado de bruma
onde habita um nativo-
livre, sublime e bruto
Nestes meus subúrbios-
desertos íntimos-
guardo o puro...É o lar
daquele que tem a chave
e deu-me a máscara
quando vim ao mundo
Escrever é mirar
a "interface" - a passagem
abrupta entre o crônico
e o agudo, entre o lento
e o veloz, entre o silêncio
e a voz...entre a chave
e a máscara!!!
É consentir sentir a dobradiça
Abrir pelo lado de dentro uma porta
Fechar a máscara pelo lado de fora
Sem desejo. Sem cobiça.
E mentir. E fingir que adentra,
quando já se foi embora...E ir
e vir no paradoxo de existir...
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