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Poesias-->Passos lentos -- 05/02/2002 - 09:02 (Ademir Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Pouco era preciso,

uma rosa,

um narciso,

o regar de lágrimas,

prá vislumbrar o meu jardim.



Vai roçando uma janela,

uma parasita,

um jasmim,

o fixar sonolento,

de um olhar furtivo, enfim.



Enchendo de sol o verão,

um flerte,

uma vaidade,

a claridade do condão,

no raiar de uma verdade.



Galardões das chuvas,

um broto,

novos ramos,

lamaçal e flores novas,

encerrando a cor do outono.



Tiritar de um queixo frio,

xales de lã,

abraços quentes,

longo beijo de inverno,

alegria em corações ardentes.



Outra vez em meu jardim,

em pé,

olhar sereno,

a primavera que se repete,

olhando ao longe, este eu pequeno.



Espreguiçar do tempo é meu labor,

espaireço,

renovo forças,

não faço menor clamor

e vou amando o que já conheço.



Quando amanhece em mim,

outro verão,

lembranças,

maviosos novos botões,

de amores me farto noutras andanças.



AdeGa/96

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