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Poesias-->SOMBRA MÍNIMA -- 04/02/2002 - 16:20 (Luiz Gonzaga Neto) |
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SOMBRA MÍNIMA
Aqui onde o tempo é um sol contínuo,
as queimadas rumam ao mais claro branco
e as velas sobre as cinzas sedes
velejam na seda da noite tropical.
Aqui onde o tempo é um sol contínuo,
onde as peçonhas espreguiçam
no mais medonho e imóvel prazer,
onde o lagarto ergue sua cabeça imperial
e cães-lâminas transpiram vivos,
aqui onde o tempo é um sol contínuo,
cactos alimentam rebanhos
e por vezes pára uma nuvem fugidia:
que é do tempo a água,
como do vento a calmaria.
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