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Poesias-->Paradoxo -- 04/02/2002 - 10:51 (Ademir Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Corpo, leve corpo,

que a terra não sente o peso,

nem mesmo o peso

[a montanha sente.



Leve corpo,

que o mar não reconhece o peso,

e suas águas

[podem lançá-lo aos rochedos.



Corpo, tão leve corpo,

que os ventos de ínfima fúria,

podem faze-lo

[bailar a esmo.



Corpo, da leveza da pluma,

que o inverno em sua jornada fria,

pode desnorteá-lo

[em meio a fina bruma.



Palavras, simples palavras,

que desta terra de afirmações,

podem demover

[os montes.



Simples palavras,

que não ouvem as águas do mar,

mas delas podem

[libertar as rochas.



Palavras, pesadas palavras,

ainda que lançadas em silêncio,

na ventania

[se dissiparão jamais.



Palavras, doces palavras,

que no rigor da mais densa geleira,

podem arder

[um coração de calor.



Corpo leve, . . . .

[leve corpo indolor.

Palavras, . . . . .

[suaves palavras de amor.



AdeGa/98

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