Usina de Letras
Usina de Letras
35 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63699 )
Cartas ( 21374)
Contos (13318)
Cordel (10371)
Crônicas (22595)
Discursos (3253)
Ensaios - (10821)
Erótico (13604)
Frases (52152)
Humor (20225)
Infantil (5679)
Infanto Juvenil (5038)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1388)
Poesias (141140)
Redação (3385)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2446)
Textos Jurídicos (1981)
Textos Religiosos/Sermões (6424)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Caixa de Vazios -- 04/02/2002 - 10:37 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Olhando de lado

a gente percebe.

Olhando de frente,

também.



Não olhando, você,

de permeio, sente mais

ainda e se repete.



É porque de fora

virou prá dentro.

Que posso fazer

que tudo se embutiu?

Como se fosse tudo bem

empacotado.



Vida de dois

sós.Pó com emenda

de vazios.



Chegadas e partidas

me dominam sem chegar.

Estação dos vazios?

Quem me parte?

Aquele que me olha?





Me pegaram - na minha hora -

e misturaram tudo dentro

do nada.



Na caixa vazia restou

eu e a escuridão.

Breu tem nome,

meu nome é dos escuros

tempos que foram

navegar

pro além dos nadas,

e onde só servem pão!





Então virei caixa de

chutar - sem ao

menos ser de vidro,

sem ao mesnos poder

fazer um pedido.



Ah! se eu pudesse,

eu largaria minha voz

meio atroz,

e soltaria a angústia:

-Me tirem desta caixa

de vazios, sem sol e em

lua.



Sem você,

sem lembranças

de seus abraços,

de um quentura atroz!









Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui