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Poesias-->Écloga solitária -- 04/02/2002 - 09:50 (Ademir Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Muge muito cedo a mãe no curral,

cá e acolá um filhote berra,

o choro dos leitões desperta o galo,

vassalo do campo que canta o canto,

um colono em pé na soleira toma café,

requenta as mãos e sai pro quintal.



Grasnar dos gansos em tom exato,

incentiva a angola dizer tô-fraco,

piu-piu de cá, co-co-ri-có de lá,

relincha o baio querendo milho,

a galope também chega o tordilho,

mas é hora da ordenha fazer chuá.



O sol se demora um pouco,

impacientes piam codorna e juriti,

molha botas o orvalho da manhã,

trinam alegres sabiá e cotovia,

o caminhar sossegado do caipira,

é como a regência desta sinfonia.



Ao calor do dia tudo se acomoda,

o riacho se embrenha e faz banhados,

é bucólico este lugar de privilégios,

onde a tarde virá trazer outra melodia,

fazendo outro enorme estardalhaço,

no meigo momento da Ave Maria.



AdeGa/96

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